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ELI CORRÊA APRESENTA PROJETO VOLTADO A MULHERES COM DEFICIÊNCIA


O radialista e vereador Eli Corrêa (DEM) apresentou um projeto de lei para que a Prefeitura de São Paulo desenvolva ações que beneficiem mulheres com deficiência disponibilizando mais unidades de saúde com acessibilidade e com equipamentos adequados para as consultas, principalmente as ginecológicas. "Pelas condições especiais que elas têm no corpo, essas mulheres precisam de um acolhimento especial quando vão a uma unidade de saúde", pondera Eli. 


A proposta é inspirada nos programas ?Sábado Sem Barreiras?, realizado pelo Hospital Pérola Byington, e "Saúde para Mulheres com Deficiência e Cuidadoras", realizado pela Prefeitura de São Paulo. Eli entende que o modelo usado no hospital estadual pode (e deve) ser replicado da melhor maneira possível em mais regiões da capital. O vereador detalha, por exemplo, que as pacientes precisam fazer grandes deslocamentos para ter o atendimento adequado. 


BARREIRAS

Eli explica, ainda, que algumas mulheres acabam desistindo de manter o cuidado com a saúde por causa de dificuldades como: calçadas irregulares, falta de rampas de acesso, ônibus não adaptados para embarque e desembarque. Como muito bem pontua o diretor do Hospital Pérola Byington, Luiz Henrique Gebrim, "muitas mulheres com deficiência deixam de lado os cuidados com a saúde por enfrentar dificuldades de mobilidade ou por temer a possibilidade de sofrer algum tipo de preconceito". Sensível à questão e com uma longa trajetória de atendimento social a pessoas com deficiência, Eli enfatiza que "não podemos saber disso e cruzar os braços, fingir que não acontece diante dos nossos olhos".


HISTÓRIAS INSPIRADORAS

Ao elaborar a proposta, Eli tinha em mente as vozes, rostos e pedidos de mulheres guerreiras como Francisca, que tem paralisia cerebral, e recebe os cuidados da mãe, Maria Alda. Para chegar ao Pérola Byington, mãe e filha encaram uma viagem bem cansativa a partir da Zona Sul. Suely Rezende, outra cidadã que justifica a apresentação do projeto de lei, deixa o extremo da Zona Leste e vence os os rigores de uma doença degenerativa para receber atendimento na região central.


MAIS PARTICIPAÇÃO 

Na defesa de sua proposta, Eli solicita, ainda, que sejam ampliadas as formas de participação das mulheres com deficiência nas ações que sejam projetadas para elas. "Vamos colocar em prática o conceito de Nada sobre nós sem nós. Elas querem participar. Elas podem participar. Elas devem participar!", enfatiza o parlamentar. Para Eli dar mais vez e voz às mulheres com deficiência é a forma de desenvolver políticas mais consistentes, com o olhar prioritário de quem precisa dos serviços públicos.